Mitos e verdades sobre a carne de frangos
MITOS
É colocado hormônio na produção dos frangos?
O
hormônio para promover o crescimento (GH) é proibido pelo Ministério da
Agricultura. Colocar esta substância em qualquer tipo de animal no Brasil é
crime. As pessoas leigas relacionam o grande potencial de crescimento dos frangos
(que atualmente alcançam 2,8 kg em apenas 42 dias de idade), com a utilização
de hormônio de crescimento na alimentação. O que ocorreu com a produção de
frangos de corte comercial foram melhorias nas áreas de nutrição, sanidade,
manejo e ambiência que associadas à seleção genética para ganho de peso,
propiciaram alcançar esses resultados de desempenho.
Frango é prejudicial à saúde por concentrar muito hormônio?
Hormônio
em carnes e ovos não passa de “lenda urbana”. Não existe o uso de hormônios de
crescimento na criação de aves. Além de não ser uma opção viável economicamente
para os produtores, os frangos não respondem a esse tipo de substância. O que
existe é a utilização de outros tipos de compostos não maléficos, legalmente
autorizados pelos órgãos de fiscalização governamental, para a produção de
frango para corte.
Frango é sempre melhor para quem está de regime?
A carne
de frango é indicada para quem está de dieta para emagrecer se for, por exemplo,
peito de frango preparado sem muito óleo e sem pele. Assim se terá pouca
gordura e, consequentemente, menos calorias.
As carnes e os ovos não contêm açúcar, logo, podem ser
consumidos à vontade.
Carnes
e ovos não contêm açúcar, mas têm gorduras e proteínas que, em excesso, também
alteram a glicemia, os níveis de colesterol e sobrecarregam o sistema
cardiovascular dos diabéticos.
VERDADES
Pele de frango é altamente gordurosa?
A pele
do frango é bem mais gorda que a sua carne, já que é nela que fica concentrada
a gordura saturada. No entanto, a carne de frango em si é uma carne magra, por
isso o mais indicado é desprezar a pele antes de consumida.
Proteína em excesso pode fazer mal à saúde?
O
consumo exagerado de proteína pode causar uma sobrecarga nos sistemas renal e
hepático. Além disso, pode ser acumulada em forma de gordura se não for
utilizada pelo organismo. A necessidade orgânica de proteína varia conforme as
características individuais, mas podemos colocar como média de ingestão de 0,8
gramas para 1 kg de peso corporal por dia. Dessa forma, uma pessoa que pesa 60
kg deve consumir, em média, cerca de 48 gramas de proteínas por dia.
fonte EMBRAPA